sábado, 13 de outubro de 2007

"Não sei quem é favorito e não quero saber", diz Contepomi


David Andrade
Foto: Juan Medina/Reuters

Felipe Contepomi, centro da selecção da Argentina, e o jogo das meias-finais contra a África do Sul

Chegar às meias-finais de um Mundial:
“Pode ser um sonho representar o nosso país numa meia-final. Para o râguebi argentino é um momento enorme e esperamos aproveitar esta oportunidade. Não sabemos se teremos uma oportunidade como está nos próximos anos.”

Cansaço da equipa:
“Sim, definitivamente. Sentimos a fadiga de jogar cinco jogos, mas preferimos que aconteça isto do que jogarmos menos jogos. Tentamos fazer uma boa preparação para este Mundial e esperamos agora que essa preparação traga dividendos.”

Confiança em derrotar a África do Sul pela primeira vez:
“Nós gostávamos que isso acontecesse. Conhecemos essas estatísticas, mas os recordes foram feitos para serem quebrados. A Argentina nunca tinha derrotado a selecção anfitriã e fizemos isso.”

Sobre o seleccionador sul-africano ter considerado a sua selecção não favorita:
“Jake White [seleccionador da África do Sul] diz muitas coisas. Acho que é um treinador muito esperto, e um dos melhores treinadores do mundo. Ele disse isso, e muitos jogadores [da África do Sul] também disseram que não nos receiam porque nunca os vencemos. Eu não me importo. Conhecemos as nossas limitações e as nossas forças e esperamos colocar às forças à frente das fraquezas. São 80 minutos. Não sei quem é favorito e não quero saber. O que conta são os 80 minutos.”

Como é que a Argentina pode vencer:
“A Argentina para vencer esta batalha precisa, antes de mais, de não cometer qualquer erro porque contra a África do Sul qualquer erro é transformado em pontos. Depois temos que ser inteligentes, tentar colocarmo-nos no território deles e marcarmos sempre que possível. Seja como for: Pontapés de ressalto, penalidades ou ensaios.”

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