David Andrade, em Toulouse
“Nós já conhecemos a Roménia muito bem porque os defrontamos todos os anos. Sabemos que é uma equipa muito forte, nomeadamente no contacto físico directo. Têm jogadores muito fortes que jogam nos principais clubes franceses, nomeadamente os avançados. Nos jogos que temos realizado com eles têm nos criado problemas aí. É uma equipa que não gostam de jogar um râguebi bonito, que joga para ganhar e é perfeita na organização do seu sistema táctico. São muito frios e calculistas e que sabem no momento certo marcar pontos. Têm óptimos chutadores aos postes, o que não nos vai permitir cometer faltas e tem uma das formações-ordenadas que mais problemas nos têm criado nos últimos anos. Temos que entrar muito concentrados. O campeonato que Portugal tem vindo a fazer, dentro e fora do campo, é um momento assinalável para o râguebi mundial. Uma equipa amadora, desconhecida para a quase totalidade das pessoas que estão a assistir ao Campeonato do Mundo, ter jogado com tanta qualidade, coração e paixão e tendo ainda demonstrado fora do campo muito fair-play, já é uma vitória. Temos muita honra e ambição dentro desta equipa e tudo faremos para sair do campo com uma vitória. Não muda nada [com a ausência de Vasco Uva]. O Vasco é um óptimo capitão e jogador e tem provado isso mesmo. Mas as equipas portuguesas valem pelo seu colectivo. Estamos habituados a jogar contra todas as adversidades e os jogadores que têm vindo para colmatar a ausência de outros têm dado sempre uma óptima conta de si. As lesões de uns são as oportunidades de outros. O Vasco fará muita falta mas o colectivo dará uma grande resposta. A pressão e a obrigação de vencer está do lado romeno, mas preparamos muito bem este jogo e queremos lançar algumas armas dentro do campo. No jogo ao pé temos que estar brilhantes e depois se tivermos o ataque do jogo contra a Escócia, a defesa do jogo contra a Itália e a coragem que mostramos nos primeiros vinte e cinco minutos contra a Nova Zelândia temos um Portugal perfeito. E se Portugal for perfeito, pode chegar à vitória. Para isso é preciso que não se falhe na placagem. Foi assim que ganhamos à Roménia."
“Nós já conhecemos a Roménia muito bem porque os defrontamos todos os anos. Sabemos que é uma equipa muito forte, nomeadamente no contacto físico directo. Têm jogadores muito fortes que jogam nos principais clubes franceses, nomeadamente os avançados. Nos jogos que temos realizado com eles têm nos criado problemas aí. É uma equipa que não gostam de jogar um râguebi bonito, que joga para ganhar e é perfeita na organização do seu sistema táctico. São muito frios e calculistas e que sabem no momento certo marcar pontos. Têm óptimos chutadores aos postes, o que não nos vai permitir cometer faltas e tem uma das formações-ordenadas que mais problemas nos têm criado nos últimos anos. Temos que entrar muito concentrados. O campeonato que Portugal tem vindo a fazer, dentro e fora do campo, é um momento assinalável para o râguebi mundial. Uma equipa amadora, desconhecida para a quase totalidade das pessoas que estão a assistir ao Campeonato do Mundo, ter jogado com tanta qualidade, coração e paixão e tendo ainda demonstrado fora do campo muito fair-play, já é uma vitória. Temos muita honra e ambição dentro desta equipa e tudo faremos para sair do campo com uma vitória. Não muda nada [com a ausência de Vasco Uva]. O Vasco é um óptimo capitão e jogador e tem provado isso mesmo. Mas as equipas portuguesas valem pelo seu colectivo. Estamos habituados a jogar contra todas as adversidades e os jogadores que têm vindo para colmatar a ausência de outros têm dado sempre uma óptima conta de si. As lesões de uns são as oportunidades de outros. O Vasco fará muita falta mas o colectivo dará uma grande resposta. A pressão e a obrigação de vencer está do lado romeno, mas preparamos muito bem este jogo e queremos lançar algumas armas dentro do campo. No jogo ao pé temos que estar brilhantes e depois se tivermos o ataque do jogo contra a Escócia, a defesa do jogo contra a Itália e a coragem que mostramos nos primeiros vinte e cinco minutos contra a Nova Zelândia temos um Portugal perfeito. E se Portugal for perfeito, pode chegar à vitória. Para isso é preciso que não se falhe na placagem. Foi assim que ganhamos à Roménia."
1 comentário:
Tomaz Morais
A equipa que lidera já é uma vencedora, os ensinamentos que truxe ao desporto em Portugal foram muitos, ou seja, para aqueles que souberam interpretar essas directizes. De facto saber gerir e delinear estratégias,quer no curto quer no médio/longo prazo é uma virtude.Concretizar o planeamento no terreno, com a equipa direccionando, alterando, conduzindo foi a sua atitude. As oportunidades surgiram e sem dúvida com o aproveitamento do "savoir faire", "savoir être", de cada um dos elementos da laboriosa equipa soube transpor com coragem, tenacidade e garra os obstáculos e ultrapassá-los. Como "coach", como Homem, como líder demonstrou aonde podemos chegar se tivermos vontade, ainda que o corpo não se sinta.Não há palavras para a forma como a equipa se portou. Agradeço-vos como Português, a lição que deram a tantos que fortunas recebem, esforçando-se pouco ou nada, fazendo entender que este desporto deve também ser apoiado, como desporto de equipa, onde todos contam, sofrem e lutam por um ideal, nobre e voluntarioso. O sucesso só a alguns pertence e vocês ganharam-no com justeza, trabalho e merecem todo o nosso respeito, por saber enfrentar com tanta galhardia, sem temor, adversários com capacidades bem superiores e por todas as demonstrações e mesmo em todos os jogos de acesso ao Mundial.
Obrigado
Azinhais Rosa
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