David Andrade, em Lyon (texto e foto)
A derrota foi por menos de cem pontos (108-13), mas para quem assistiu à partida entre Portugal e os famosos All Blacks fica um sentimento de frustração. A condição física acabou por trair a selecção portuguesa nos minutos finais de cada parte, impossibilitando-a de conseguir fazer melhor do que a Itália fez (derrota por 78-14). Contra os italianos, os neozelandeses em vinte minutos conseguiram cinco ensaios. Hoje, nesse mesmo período, Portugal apenas perdia por 12-3. Na segunda parte, os lobos voltaram a entrar cheios de força. Conseguiram mesmo marcar um histórico ensaio por Rui Cordeiro contra os poderosos All Blacks, mas a partir dos 60 minutos, as pernas faltaram aos jogadores lusos. Não foi batido o recorde do mundo (142-0), como muitos temiam. Mas ficou a sensação que com mais condição física (o que não se pode exigir a uma selecção amadora), Portugal teria feito um resultado muito melhor contra uma selecção (Nova Zelândia) que nos últimos três meses derrotou a França por 61-10 e a Itália por 78-14. E tal como tinha acontecido em Saint-Etienne, Portugal voltou a sair do estádio sob uma enorme salva de palmas.
A derrota foi por menos de cem pontos (108-13), mas para quem assistiu à partida entre Portugal e os famosos All Blacks fica um sentimento de frustração. A condição física acabou por trair a selecção portuguesa nos minutos finais de cada parte, impossibilitando-a de conseguir fazer melhor do que a Itália fez (derrota por 78-14). Contra os italianos, os neozelandeses em vinte minutos conseguiram cinco ensaios. Hoje, nesse mesmo período, Portugal apenas perdia por 12-3. Na segunda parte, os lobos voltaram a entrar cheios de força. Conseguiram mesmo marcar um histórico ensaio por Rui Cordeiro contra os poderosos All Blacks, mas a partir dos 60 minutos, as pernas faltaram aos jogadores lusos. Não foi batido o recorde do mundo (142-0), como muitos temiam. Mas ficou a sensação que com mais condição física (o que não se pode exigir a uma selecção amadora), Portugal teria feito um resultado muito melhor contra uma selecção (Nova Zelândia) que nos últimos três meses derrotou a França por 61-10 e a Itália por 78-14. E tal como tinha acontecido em Saint-Etienne, Portugal voltou a sair do estádio sob uma enorme salva de palmas.
9 comentários:
Talvez fosse...talvez não, Os Lobos mostraram que mesmo sendo a primeira vez no Mundial de Rugby e sendo a unica equipa amadora, a sua determinação e amor a camisola das quinas fez com que superassem todas as expectativas. Até a Italia e a França equipas muito boas não fizeram muitos mais pontos que nós. Os Lobos tem todo o mérito de estar onde estão e cá estaremos para os apoiar sempre. Estão a conseguir mostrar ao Mundo daquilo que somos capazes e que talvez dentro de 2 ou 3 anos poderemos vir a ser. Continuem com as excelentes exibições que com que nos tem presenteado. Força Lobos. Muitos Parabens a toda a equipa e ao excelente treinador Tomaz Morais
Precisamos da Vossa vontade, querer e luta no Governo, já!
É inacreditável a força de vontade de todos lobos neste campeonato. Parabéns!!! Venham mas é mais apoios para o Rugby começar a crescer ainda mais...
São grandes!
E como, se não me engano, um dos lobos disse, fazer um ensaio aos all blacks era como ganhar o mundial!
Terminar este mundial a ganhar à roménia! É este o meu desejo para os nossos lobos!
São grandes!
E como, se não me engano, um dos lobos disse, fazer um ensaio aos all blacks era como ganhar o mundial!
Terminar este mundial a ganhar à roménia! É este o meu desejo para os nossos lobos!
Portugal está de parabens!!!! Força os Lobos!! Isto é Rugby!
Mas nem uma palavra na página principal do Público, nem um artigo com destaque, sem falar da falta de retransmissão nos canais de televisão, nenhum jogo em direito....
Eu também estive em Lyon.
Uma grande festa.
No entanto PT não é a unica equipa amadora do torneio. Toda a equipa da Namíbia é amadora. Portugal até tem 2 profissionais
As vitórias e as derrotas, como quase tudo na vida, não são absolutas, são relativas.
Eu pessoalmente esperava por 100-0, e receava uns 140-0 com que há poucos anos os neo-zelandezes brindaram os japonocas no campeonato do mundo.
Ora se eu esperava 100-0 e ficou 108-13, ganhámos.
Ganhámos mesmo. Para mim o resultado foi 8-13
(Entre parênteses: no futebol em 2006, eu esperava que chegássemos à final: perder na final seria uma vitória; ficamos pelo 4° lugar, foi uma derrota. E muitos outros exemplos se arranjariam.)
Só para esclarecer alguém que depreciativamente se referiu à "Haka", gostaria de esclarecer a pessoa que é um símbolo nacional neo-zelandês que as crianças aprendem na escola como os portugueses não aprendem a cantar o seu hino... Por ser símbolo de uma nação, merecia outro trato que não o que levou... Ainda por cima, possuem equipas de rugby como aquela com que tivemos a honra de jogar com uma dignidade pouco vista por estas paragens, noutras modalidades... Alguém algures se referiu a uma equipa de filhos-família, o que me sugere que afinal, tendo eu um passado de esquerda e um futuro também de esquerda, acabo por preferir os filhos-família que se batem com a dignidade e a nobreza com que estes se bateram, a outros que sendo ou não família, e sendo mais "proletários", se mostram incapazes de reconhecer a grandiosidade de uma atitude.
É isto que faz de Portugal um País pequeno, pequenino e, sobretudo, mesquinho!
Pedia aos Lobos que logo à noite me brindem com outra manifestação de querer como as que já me deram e não se importem com o resultado. É o que menos importa num jogo.
Enviar um comentário